a agonia da espera, o sinal abre o sinal fecha
cada segundo é um a menos na vida
a cidade aos pés não pára,
sem forças,
desiludido,
ele para
que caminho seguir senão o que está marcado a sua frente
viver neste ritmo alucinante
tenebroso, incerto
não querfalta-lhe coragem de quebrar as esquinas da vida
empacotar sonhos, envelopar o passado
batalhas vencidas, batalhas perdidas,
saber à hora de olhar pro lado,
abraçar novas perspectivas,
atirar pela janela o que não está certo
curtir a vida e não ser curtido por ela
quando a beleza de um pássaro na janela
não é suficiente para alegrar uma manhã azeda
o que será necessário então?
parar de procurar decepções em pensamento,
achar entendimento,
fazer, realizar, cantar,
dançar, sorrir.
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