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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Árvores

A fachado do edifício aonde Gabriel trabalha refletia as árvores que se opõem ao emaranhado de prédios, a avenida é tomada por arranha céus, aquela praça bem na frente do edifício era como um ponto verde perdido no meio do cinza. Empresários raramente percebiam, na correria do dia-a-dia, que haviam ali bancos nunca utilizados, poucas pessoas davam conta que talvez aquele poderia ser um ponto de fuga do stress diário. Não raro pessoas que pela primeira vez passavam por alí, ficavam admiradas ao olhar para cima e ver a imensidão daqueles edifícios em contraste com aquelas belas e frondosas árvores.

A entrada do comercial Atlântico era repleta de mármore e granito, o chão era preto brilhante, como os vidros de sua fachada, alto e imponente, abrigava escritórios de várias empresas, em grande acensão a empresa de Gabriel, a RITT Tech, mudara-se para lá havia alguns meses. Seria muito difícil alguém notar naquela manhã de segunda um brilho a mais nas vidraças do Atlântico, a menos de 70 metros, no terraço do edifício Nova York um rifle estava apontado para a cabeça de Gabriel.

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