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segunda-feira, 31 de março de 2008

Nada mais a temer

"Vermelho vivo era a cor de sua dor
O vento doía em sua pele
Sua mente não queria aceitar
mas ele estava morrendo...
A cada rajada de vento seu peito sangrava
A distância de sua cura o torturava
O som fazia seu estômago estremecer
Deveria ele tomar uma atitude agora, ou deixar-se morrer...
O dia era negro e a noite clara
Escondido na penumbra
A vida se iluminava
As palavras entravam eu seu corpo
Navegando por seus sentimentos
A melodia de sua voz o acalmava
Lhe tirava o sono, o enibriava
A lua já cansada ainda brilhava
Clareando aqueles que nela estavam
O dia se aproximava, chegava a hora
Nada mais a temer, a não ser o brilho do amanhecer....."

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